quinta-feira, 14 de abril de 2011

 


 

 

 

Poema da Ana e do Zé

Ele não escreveu uma carta de amor sequer a ela
Sempre havia imponente sobre seu cavalo
Talvez pensando que nem todas as palavras de Amor do mundo
Seriam capazes de penetrar naquele coração sofrido e marcado por tantas dores.

Ela não escreveu uma carta de amor sequer a ele
Sempre o via distante de seu mundo
Talvez pensando que nem todo o esforço de uma vida
Seria capaz de fazer com que ele a visse entre as muitas que o cortejavam.

Talvez ela não soubesse que o amor que não compreende a linguagem do sacrificio
Nunca podera ser Amor
Talvez ele não soubesse que amor não se procura
É destino, se Encontra.

Quantas cartas de Amor, poderiam ter ido pro papel ?
Quantas declarações de vida poderiam ter cortado os ares?
Quntas palavras poderiam ter sido juntadas, e se transformado em enormes ondas de paixão?
Que não se quebrariam em praias desertas.

Quantas frases de Amor teriam tido destino?
Quantas caricias de Paixão, louca e sana
Papéis, paginas e folhas, plenas de fantasia e realidade
Comporiam um hino?

Onde o Raio iluminaria a verdade,
E com a sua força cortaria o ar, escrevendo na terra um poema
E Onde o som do trovão, se aproveitando do tema
Comporia uma sinfonia em homenagem ao amor.

Onde os dois fossem só um autor, do mais lindo hino de paixão
Onde se pudesee cantar toda força e energia, do Raio e do Trovão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário